Hoje, alguns
amigos publicaram no Facebook fotos da lua que eu vi ontem e que também fotografei. Esta lua me fez lembrar duas emoções que senti há muitos anos..
* Florianópolis, 23 de janeiro de 2016, às 20 hs e 37 min
* Florianópolis, 23 de janeiro de 2016, às 20 hs e 44 min
No Natal de 1974 eu estava em Salvador. A televisão transmitia ao vivo a Missa do Galo, em Roma, e mostrava a
lua, que estava cheia. Fui ao jardim e vi a lua e só ali me dei conta, já adulta, que a lua que víamos, nos dois
lugares tão distantes, era a mesma!
Em 1982, o artista plástico uruguaio Carlos Paez Vilaró publicou o
maravilhoso livro: "Entre mi hijo y yo la luna" onde relata a sua busca
pelo filho, um dos sobreviventes do acidente nos Andes, em 1972. Lá, conta o que filho sentia naquela imensidão branca:“Cada vez que veo la
luna, pienso que mis padres también la están mirando y eso me mantiene junto a
ellos.” Enquanto que o pai, durante a busca, sentia o mesmo:“Cuando la luna
aparece detrás de las montañas pienso que mi hijo seguramente la estará
observando. Tal vez sea lo único que ambos podemos ver sin vernos y nos sirva
de espejo para mantener nuestras imágenes estrechamente unidas.”
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